segunda-feira, 29 de junho de 2009

Retornando...

Olá, meus bons amiguinhos. Pra quem sentiu saudade me mim, obrigado. *presunçoso* Pra quem nem se lembrou de mim, obrigado assim mesmo. Quando criei esse blog, era minha intenção escrever alguma coisa pra postar toda semana. Mas a preguiça fala mais alto. Bom, justiça seja feita. Tive final de semana que estava muito cansado ou tinha outras coisas também. Essa postagem mesmo era pra ser colocada ontem (Domingo, 28/06/2009), mas por causa de um mal-estar não o fiz. Então, de agora em diante, pra não me sobrecarregar na hora de escrever uma postagem (como se fosse um trabalho árduo...), vou fazer mais ou menos como meu amiguinho Salem, que anota tudo que pretende postar no blog dele. Vou escrever em trechos durante a semana.
Aí alguém chega e pergunta: porque não postar todos os dias então? Nessa hora eu respondo: Não consigo. Ou eu esqueço, ou não me lembro, ou me encarrego com outras coisas, ou não vou conseguir ter tanto assunto (já não sou uma pessoa de muitos assuntos mesmo...), ou seja, tem vários motivos pra não postar diariamente. Semanalmente é melhor porque já me informei bastante durante a semana e posso mostrar a minha opinião sobre os acontecimentos mais relevantes. Também é no fim de semana que posso aproveitar melhor meu tempo, embora não o tenha feito nas últimas semanas. O fato é que estou tentando reorganizar meu modo de vida, mas está difícil. Às vezes, viver sozinho é um saco... (me desculpem o palavreado) Além disso é bom ter algum assunto para postar, ora essas.
E como teve assunto nessa última semana... Viram quem morreu? Farrah Fawcett. O quê? Não sabe quem é Farrah Fawcett? Vai me dizer que viu tanta reportagem sobre a morte de Michael Jackson que se esqueceu que existem outras pessoas que podem morrer? A falta dele vai ser sentida, com certeza. Mas a falta de Farrah Fawcett também. Afinal de contas ela foi uma das “Panteras”, as originais. Ela também é um ícone da América. E antes de morrer, fez um vídeo falando abertamente da doença dela. Eu não vi esse vídeo, evidentemente, mas só o fato de uma personalidade da categoria dela falar sobre o câncer para outras pessoas já é um passo importante para despertar a consciência delas, é um feito e tanto. Só espero que ela seja homenageada tanto quanto Michael Jackson será.
Mas vamos mudar de assunto. Neste meu retorno, quero dar a minha contribuição na divulgação de uma obra que achei interessantemente fantástica. Falo do livro “DiPresto e a Ilha Fantasma” de Gustavo Barcamor que está na segunda edição. (Atualizado: Já está na quarta edição - Como o tempo passa...) Primeiramente, o livro começou com distribuição gratuita (através deste link), e agora ganhou páginas impressas para compra. (através deste link) E como eu prometi ao autor que escreveria uma pequena resenha para ele, estou aqui, feliz da vida, cumprindo minha palavra.








Nos Mares da Natura

Romilson Silva

(romilson.silva@gmail.com)

A maioria de nós, meros mortais, já se acostumou tanto a ver livros de fantasia importados que se soubéssemos de um brasileiro escrevendo tal assunto ou pensaria que era mentira, ou se lembraria logo de Monteiro Lobato. Pois bem, Gustavo Barcamor é mais uma prova de que quem pensa assim deve rever os conceitos. Ele escreveu um livro fantástico que remonta na nossa mente uma imaginação diferente, em muitos aspectos. “DiPresto e a Ilha Fantasma” é um livro para ser devorado com muito gosto, para aproveitar bem todas as entrelinhas e viajar com os personagens naqueles navios que parecem ser bem peculiares.


Trata-se da história de um jovem bardo, Valfrido DiPresto, que sofre bastante no início. Primeiro o pai desaparece, depois a ilha onde ele mora é atacada por piratas. Como tudo na vida tem seu lado bom, como eu gosto de dizer, o jovem é resgatado pelos tripulantes do navio do curioso Capitão Lurrone, e com isso, faz amizade com toda tripulação e principalmente com a jovem Jade, filha do capitão. Ela, com todos os seus segredos e artimanhas, o ajuda na saga pra tentar descobrir o paradeiro do pai e em saber o segredo do alaúde que o garoto carrega. Os dois, ajudados por mais dois amigos, Sorfidis e Elen, e um papagaio dos mais incomuns, vivem aventuras emocionantes e perigosas. O papagaio é realmente engraçado. Tente imaginar uma pessoa que quer ser rebelde e ao mesmo tempo engraçada. Agora imagine isso em um bicho emplumado que fala o tempo todo. É o Pudim, o papagaio da história.


O mais interessante é o modo com que Barcamor relata a história. Acompanhando DiPresto durante as viagens, o leitor fica, realmente, cada vez mais curioso em saber o grande segredo do alaúde – porque ele é tão importante e deixa o protagonista a mercê de muitos perigos? À primeira vista não se tem idéia de personagens, ou coisas, que dariam pistas de resolver essa questão, até que eles cheguem à temida “ilha fantasma”. Na medida em que a história se encaixa, percebe-se a ligação do personagem com algo maior do que ele imagina, ou do que sonharia. Nessa ilha, eles vão enfrentar os maiores temores deles, e descobrir o quanto as pessoas podem ser diabólicas.


Mais um pouco e eu acabo entregando a história. Pois bem, deixo vocês com o melzinho na boca e procurem o livro. Ele pode ser baixado gratuitamente por estes links: 4º Edição, ou pode ser comprado através da página do Clube dos Autores. Escolham a opção, mas não deixem de prestigiar esse trabalho de muito bom gosto. Não duvido que logo alguém acabe escrevendo fanfics com os personagens de Barcamor. Mas eu gostaria mesmo é de ver essa história virando filme. Pensa: “DiPresto e a Ilha Fantasma – O Filme”. Seria muito bom.




É isso aí. É um livro que gostei muito de ler e torço, realmente, para que o autor seja reconhecido pela obra. Principalmente porque o segundo livro está quase saindo do forno, segundo Barcamor, e já estou afoito para ler. Com “DiPresto e a Ilha Fantasma”, eu estava na metade do livro e já tinha virado fã do quarteto principal. Adoro livros que me fazem imaginar bastante. Sinto-me como se estivesse vendo a história acontecer na minha frente, não como alguém vendo um filme, mas como se estivesse ao lado dos personagens, sentindo tudo que eles sentem, apreciando tudo que acontece ao redor deles. Fica aí a dica para quem curte literatura, e de fantasia.
É isso.


Música da Vez:

Não havia pensado em nada para homenagear essa minha “volta”. Apenas escolhi, entre as músicas que adoro, uma do meu querido Kid Abelha. “A Palavra Forte” diz muito daquela pessoa que sabe dizer o que sente, ou pensa, usando as palavras certas.







Verdade seja dita (ou escrita):
Eu já estou de férias, minhas mais-do-que-merecidas férias. Descansar um pouco é bom pra cabeça e pro corpo. Mas estou chateado comigo mesmo porque vou passar duas semanas inteiras sem fazer N-A-D-A. Queria viajar, mas no final das contas, o dinheiro não deu. (Esse é o mal de ser assalariado...) Tentei economizar, mas não consegui. Até meu computador me deixou na mão, me fazendo gastar com ele. Bom, verdade que fui eu quem causou o estrago, mas isso não vem ao caso. Então o que vou fazer é, como disse uma “filósofa”, relaxar e gozar.
Acho que não nasci pra sair de Goiânia. Ou na realidade, no meu íntimo, eu não queira. Como saber? Ó dúvida cruel... Mais uma das grandes questões da Humanidade.